026 Que seja, em ti, o Amor!
Cala-se a surda brisa,
Com os cantos do meu pranto!
Voam os pensamentos insaciáveis...
Como nunca se viu tanto!
A noite agonizante,
Faz-me ver com clareza!
Pelos breus da solidão infinda...
Deparo-me com mútuas incertezas!
Será que é merecível,
Uma alma viver sob tormento?
Será que é eterno,
Ou terá fim, tal doloroso momento?
Solidão perpétua,
Como vampiro, suga-me o sangue vivo,
Mas o amor é maior,
E por ele sobrevivo!
Que me diz alguma alma,
Que se atreva a me explicar...
Que mistério que há,
Nessa coisa de amar?
Donde veio esse tal?
Que explora beleza na face,
E ternura no olhar?
De que lugar surgiu,
que tão lindo nunca se viu?
Será meu Deus!
Que amar um ser assim é pecar?
Ou é erro querer,
E sem pudor desejar?
Que alma se arrisca,
A explicar-me o sentido...?
E me diga:
Se é castigo o que tenho vivido!?
Erthaline Ramos
Não te culpes; é da natureza, da vida;
Há, com certeza, muitos amores,
pelos sentidos, dolorosos e vívidos!
Que seja de tua plenitude humana,
existe com intensidade um Amor.
Sim, com “A” maiúsculo, único!
Vamos juntos para um cenário?
Numa ampla lagoa azul e translúcida,
a superfície reflete do céu a clareza.
Os sentidos ora ébrios neste entardecer,
não imaginam que logo pode anoitecer.
Veio o frio e da água não deseja sair;
Tal como seu corpo, a lagoa está morna.
Não é exato em saber qual diferença
entre o conforto sentido e futuro esfriar,
ou do frio sentido e o desejado acalorar.
O dia finda-se e a escuridão chega,
tomando conta do desavisado coração.
Porém, sabemos que irá amanhecer;
Retenha em pensamento tal sensação!
Um novo Sol irá, certamente, lhe prover
de um auspicioso novo alvorecer!
Podemos afinal, olhar e compreender;
Essa luz do Amor, em alguém refletida,
surge voluntariosa do próprio interior.
Ora! Noite ou dia, ou na madrugada...
Vamos em frente! Sim, deixar acontecer!
Seja a luz que há em mente, o Amor!
Julio Silva
Com os cantos do meu pranto!
Voam os pensamentos insaciáveis...
Como nunca se viu tanto!
A noite agonizante,
Faz-me ver com clareza!
Pelos breus da solidão infinda...
Deparo-me com mútuas incertezas!
Será que é merecível,
Uma alma viver sob tormento?
Será que é eterno,
Ou terá fim, tal doloroso momento?
Solidão perpétua,
Como vampiro, suga-me o sangue vivo,
Mas o amor é maior,
E por ele sobrevivo!
Que me diz alguma alma,
Que se atreva a me explicar...
Que mistério que há,
Nessa coisa de amar?
Donde veio esse tal?
Que explora beleza na face,
E ternura no olhar?
De que lugar surgiu,
que tão lindo nunca se viu?
Será meu Deus!
Que amar um ser assim é pecar?
Ou é erro querer,
E sem pudor desejar?
Que alma se arrisca,
A explicar-me o sentido...?
E me diga:
Se é castigo o que tenho vivido!?
Erthaline Ramos
Não te culpes; é da natureza, da vida;
Há, com certeza, muitos amores,
pelos sentidos, dolorosos e vívidos!
Que seja de tua plenitude humana,
existe com intensidade um Amor.
Sim, com “A” maiúsculo, único!
Vamos juntos para um cenário?
Numa ampla lagoa azul e translúcida,
a superfície reflete do céu a clareza.
Os sentidos ora ébrios neste entardecer,
não imaginam que logo pode anoitecer.
Veio o frio e da água não deseja sair;
Tal como seu corpo, a lagoa está morna.
Não é exato em saber qual diferença
entre o conforto sentido e futuro esfriar,
ou do frio sentido e o desejado acalorar.
O dia finda-se e a escuridão chega,
tomando conta do desavisado coração.
Porém, sabemos que irá amanhecer;
Retenha em pensamento tal sensação!
Um novo Sol irá, certamente, lhe prover
de um auspicioso novo alvorecer!
Podemos afinal, olhar e compreender;
Essa luz do Amor, em alguém refletida,
surge voluntariosa do próprio interior.
Ora! Noite ou dia, ou na madrugada...
Vamos em frente! Sim, deixar acontecer!
Seja a luz que há em mente, o Amor!
Julio Silva
Ju! estou de volta...e muito felix com teu blog! esse nosso dueto ficou na história! adoro vc!
ResponderExcluirmil beijos...ertha!