ao passar dos dias o que se vê é o ruir
O que vai por sanidade ao amor definir
ainda estará em longo esperar no porvir
Pelas regras a viver e limites a observar
nada se faz a favor do seu próprio amar
Pelo tempo passará a si mesmo a buscar
caminha iludido pelas pessoas se torturar
Ao fim terá lhe sobrado apenas a solidão
desta realidade da qual ninguém se importa
Assim são os fatos dessa poesia sem coração
apenas para registrar o passamento da lida
Em separado segue só o moribundo poeta
a finalizar rimas e se perceber sem refrão
para combinar e ainda mais se desajustar
Na capacidade da sua pura luminosidade
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwRQP3Ww3oDTHPGXusQ5vaR7eUJFfqDzHl2YKX1nHQfG0zlx2iBxcXAUOgxFXmY3qpEPrkGLvMs6wmU_dCqGBlUUPURxHrMGu3xLjowYkN9Vz6c-HApNK-W-Lj-jAk54H6KFeAPQV2sID9PXf6tkrGzHKWVTHvLx3nPBHQWHTX3pc3bkwmWe9mfgDT3g/s3200-rw/Arte%20219%20Amores%20Julio%20Silva%202021_Original.jpeg)